A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença, até o momento, sem cura, causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que afeta o sistema imunológico, enfraquecendo-o, deixando a pessoa vulnerável ao desenvolvimento de doenças oportunistas.
O vírus pode ser transmitido por meio de relação sexual, contato com sangue de pessoa infectada e de mãe para o filho, durante a gravidez, no parto e amamentação. É importante ressaltar que, uma pessoa infectada pelo HIV, não necessariamente apresenta AIDS, visto que essa é uma fase avançada da infecção.
Além disso, o HIV não é transmitido pelo beijo, suor, lágrima, toalhas, lençóis, sabonetes, piscina, aperto de mão ou abraços. Sendo assim, apenas o contato próximo com uma pessoa HIV positivo ou com aids não é responsável pela transmissão do vírus.
Seus primeiros registros foram constatados no início da década de 1980, sendo que, no Brasil, o primeiro registro oficial foi feito em 1982. Devido ao alto número de casos e consequentes falecimentos, a falta de conhecimento acerca da doença fez com que fosse instaurado um pânico, seguido pelo preconceito e discriminação.
Nesse ínterim, a data de 1º de dezembro representa o Dia Mundial de Luta Contra a Aids e foi criada como uma forma de conscientizar a população sobre a doença, suas implicações, formas de contágio e prevenção.
No âmbito jurídico, temos diversas leis, resoluções e pareceres que aduzem os direitos dos portadores de HIV. Em janeiro de 2022 foi sancionada a Lei que torna obrigatória a preservação de sigilo sobre a condição de pessoa que vive com infecção pelos vírus da imunodeficiência humana (HIV), dentre outras.
Essa Lei, em especial, é extremamente importante, visto que décadas depois da constatação do vírus, mesmo diante de toda evolução tecnológica e no ramo da medicina, ainda estamos diante de um tabu. O diagnóstico da AIDS, quando compartilhado, pode gerar danos aquele que porta a doença, principalmente no que tange ao psicologico, devido a discriminação, até mesmo no âmbito familiar.
Por esse motivo, se faz necessário a preservação da integridade da pessoa humana, respeitando os limites éticos e legais, dando atenção não apenas aos efeitos físicos da patologia, mas vislumbrando também os efeitos psicológicos e sociais.
A informação e a prevenção são os métodos mais eficientes para dirimir os efeitos dessa doença. Caso você esteja lendo esse informativo e possua o vírus HIV ou suspeite que possa tê-lo contraído, não deixe que o preconceito te prive do acesso ao tratamento adequado.